A cor do

Encanta, em canto, em dor
Enquanto, só, de encanto ser
Encontro no canto a flor
Proibida em rima, a viver

Transcende do peito o olor
Vontade transparente
Morada de nós, há mar
Reciprocamente transluzente

Exaustão do aguardar infindo
Atraso voraz o meu ponteiro
Quarenta e oito vezes em sonho
Cinquenta e dois tatos inteiros

Repouso na sede castanha
Suplico ao ar, não leve
Respiro na pupila inerte
Que nunca vestiu-se breve

Um comentário:

Andorinha disse...

Faz uma palavra ter infinitos significados. Só com o título, o pensamento voa.

Bonito, moço.